domingo, 8 de janeiro de 2012

Das transformações vulpinas

Dizem que as raposas
se entendem, antes de
qualquer verso, palavra,
verbo ou ruído....

As raposas
Que são crianças
Selvagens...
As raposas
Que brincam
No escuro...
As raposas
Que se escondem
Sagazes,
Atrás de um sorriso
Faceiro...

E duas raposas
Tocaram os focinhos
De leve uma na outra,
O toque desajeitado,
Incerto, inseguro.

Pois dizem que as raposas se entendem,
Antes de qualquer verbo ou ruído;
Especialmente as literárias...

E o silêncio do corpo
E da alma
Sempre lhes é
Um intento de dizer
Que seu príncipe
De instante,
Momentos, segundos
E eternidades...
Já existe.

3 comentários:

Yaya. disse...

Muito bonito. A certeza que temos que de algumas coisas, a gente sente.

Sissa disse...

Faço comentarios aqui e o blogger da erro u.u
Enfim, eu disse que o poema ficou lindo =) E tu nem sabe o que eu ganhei de natal de uma amiga: um livro pop-up do PP =3, voltei a ser criança... hahahaha
Eu preciso voltar a escrever tambem, ja passou tempo demais >.<

Anônimo disse...

Descobri que nasci pra ser raposa