domingo, 16 de outubro de 2011

Diabulus y el Tiempo de las lecturas

Estranho, estranha,
Estar, ao teu lado estar
E derreter e derreter
Te querer em derreter,
Assim perto e perto e súbita;

Estranhas, estranho
Você-você
Ao correr e correr,
Me ver
E sorrir ao sorrir
Escrever-me
Num fitar, de olhos .

Estranho, estranhas
O hesitar demais falar
De só silêncios,
Fingir desperceber
Teus Olhos-Fogo-e-Âmbar.

Estranharia
Guardar-me-entregar
Em versos, bobos-bobos, os versos
Desses sem fim nem começo nem destino certo,
Que não te trazer pra mais perto.

Estranho serias, Sereia, serás
Em começar ao te reler,
Pois os começos sempre os começos
Tocam linhas de puríssima Inexatitude .
E o tempo é contratempo,
Desculpa, compasso, ilusão.
E a tua saudade arde, e a tua rima queima.
E esse silêncio me consome, e eu quero essa certeza,
Em certa incerteza eterna e perene passageira-estrangeira...
De um só sorriso teu ao ler estas palavras e saber que são mais que tuas.
São você e nada mais.