segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Entre-e-abre-e-toca-e-foge

De onde surgiu o voto de escrivinhar sem possibilidades? Hm... Da dualidade de non cristalizar desafios delirantemente religiosos como esse:

Sim, amarelo, livro, livre,
tiro, trisco, trevo, minto,
trinco, treme, leme, geme,
semi, demi, vagas, trasgas...

Oh, jizuis! Trasgar, trasgar,
O universo, num engasgo,
num fasgo, num gesto,
fagulha interditente;

Rasgo, rasgo, ascolificante,
Hilariado, inesperante.

Oh, jizuis!,
e seus olhos azuis,
azuis, coloridos,
um anis...

Minerva, minerva,
'ssa'spera, 'ssa leva,
'ssa farta de quismera

Que com esmero, esmero,
Esmero'eu, comprando
leite e banana
nus mercado.

Amarelo, laranja,
Trasgo 'scopo e a noite...
sobra-se nem ela.

E quarela, quem, quem...
bem, bem, oh-ela:
Sorrindo n'otro canto
Da cidade, de sardade
Do mar, do mar,
De verdade,
Na realitude
D'ssa nossa
Juventude,
Jogada aos vento,
em entretinimento
ao tempo, aos tempo,

De ledores,
Credores,
Dos ardores
Desses amores

Que parecem sufocar,
quando não se vão a tornar
Sorriso,

Sem antes,
Distantes,
Bastantes
- sem nem em instantes...

Que tu estanques.

Um comentário:

Anônimo disse...

Eu gosto.