quinta-feira, 3 de julho de 2008

A imperatividade das palavras e as vestimentas do silêncio

Antes de tudo, palavras são necessárias. O mundo das idéias e todas as filosofias anacronistas do analogético simplesmente não funcionam sem elas. Apócopes se façam,
mui sã os que as desejam e bel seu feitio cardíaco-tic-tac. Mas quem dirá da dialética?

Ninguém espera o silêncio de quem se ama, a não ser que seja um não falar carregado de mistérios, de olhares em pálpebras encobertos de desnecessariedades explicatórias... A oratória da verdade envolta em amores, em amares, em si divagantes por esses mares que me dizem ontem, que me dizem tarde, que ainda carregam o eco silensioso do que eu nunca deixei de pensar.

A roupagem do silêncio perde-se na lúrida crença absoluta de que o amor é por demasiado próprio, por demasia abnegativo em suas peculiaridades lúdicas, sarcasticamente cheio de manhas. Inda que sobexistam idéias por essas lucidades solitudinais de densidades innernéticas, não tenho mais escola, não tenho mais relógios; ainda guardo os cadernos nunca escritos, os tetos coloridos ou despadaçados sobre vozes sem memória...

Miau então passeia dum lado pro outro, de repente bate a cabeça, e eu deveria estar fazendo meu currículo. São onze horas, são onze horas; são onze heras, onze eras; sem demora, sem amoras, são cem agora R$ ! ! ! ?!

"Don't you let us fade, let us fade... through my soul"

4 comentários:

Anônimo disse...

Doloroso.

Skylink disse...

sim, bastante =P

Anônimo disse...

vezes fico confusa... creio que vc tb. ou nao?

Skylink disse...
Este comentário foi removido pelo autor.