"Endless sorrowful nights proceeded by the corners of the world, accompanied by beautiful jasmin flowers, without petals or colours, slowly changing its sad face, so full of pains and anguishes. And the melancholy that the winds seeded one day was gradually being lost, while new feelings bloomed through the air.
Beautiful voices of heroes where being heard through the earth and the sky, causing joy and astonishment. Hope ruled hearts and souls, while bravery and courage appeared everywhere almost like magic. Everyone seemed willing, that day, to risk their lives for dreams only declaimed. And that hope for so long repressed reappeared once again in the hearts of children and adults, seing the clear opportunity to change their own worlds.
But before beginning any fight, the heroes were hushed up, condemned to death or prison, while some of their allies lost ther own souls when they turned themselves agains their ideals and deceived those who once they called friends.
Poor fools that believed in promisses of wealth and salvation, that made those dreams become lost through clouds of fear and betrayal. Soon they were killed, without even having the time to contemplate their own illusions.
And this way, with brief verses of laments, shriveled the jasmin flowers before the pitiless void of time and oblivion, while the nights once again carried on their sorrowful path. And the beautiful voices, that once declaimed so many dreams, were bequeathed only to the old glory of verses and songs without memory, and their ancient words were lost with small fragments of our history.
Some of them, however, didn't remain just in oblivion, but were condemned to survive untill the end of their days in silence, no matter how much they cried for the world to listen. Souls without future, captives of a blur fate; poor men forced to left them and forget about life"
That's how it ends, the short passage of the dark flowers, only the darkness remaining through the gloomy scenery declaimed by myself. And the asphyxiant silence, which were off from here due to frail imaginary walls and brief traces of human voice, enfolds me with them over again.
quinta-feira, 31 de julho de 2008
quarta-feira, 30 de julho de 2008
Expectativa
Nestes olhos undívagos,
por estes mares narcisos,
numa flor-em-nunca-antes
à espera de o bastante.
- Bastardo, edificante,
inda antes um instante!
Flutuando,
Nestes olhos perdidos,
na Lua, na Lua,
nesses bosques e praças e pontes
feitos diamante.
-Resplandecentes,
decadentes,
universalizantes...
Em seu solilóquio cristalizante,
de grãos de areia milenares
que não se esvaem nem se movem nem destroem
Como o tempo, o todo, o tolo e o vento
do que era intento,
do que era lamento,
Do que foi intenso
e tornou-se incenso,
contrasenso,
suspiro meio sem jeito
de quem te considera
nostalgia carmesim,
Assim, assim
feita em sonho
e arrebatamento
só pra mim.
- Oh, sexta feira, duas horas -
em que vamos para a guerra,
em que vamos para Marte!
por estes mares narcisos,
numa flor-em-nunca-antes
à espera de o bastante.
- Bastardo, edificante,
inda antes um instante!
Flutuando,
Nestes olhos perdidos,
na Lua, na Lua,
nesses bosques e praças e pontes
feitos diamante.
-Resplandecentes,
decadentes,
universalizantes...
Em seu solilóquio cristalizante,
de grãos de areia milenares
que não se esvaem nem se movem nem destroem
Como o tempo, o todo, o tolo e o vento
do que era intento,
do que era lamento,
Do que foi intenso
e tornou-se incenso,
contrasenso,
suspiro meio sem jeito
de quem te considera
nostalgia carmesim,
Assim, assim
feita em sonho
e arrebatamento
só pra mim.
- Oh, sexta feira, duas horas -
em que vamos para a guerra,
em que vamos para Marte!
segunda-feira, 21 de julho de 2008
Dezenove, neunzehn, nineteen, etc
Dia ah!, normal.
Comi um abará,
ouvi um pouco cá.
Daqui um tanto
Olhei pra trás,
E nunca mais.
Fiquei um meio
Que sorriso
Que anseio,
Frontispício,
introspectivo,
invectivo,
num extravio
de nuvens
num navio
de bermudas,
de órbitas
e dúvidas.
Te amo,
não é?
Comi um abará,
ouvi um pouco cá.
Daqui um tanto
Olhei pra trás,
E nunca mais.
Fiquei um meio
Que sorriso
Que anseio,
Frontispício,
introspectivo,
invectivo,
num extravio
de nuvens
num navio
de bermudas,
de órbitas
e dúvidas.
Te amo,
não é?
quinta-feira, 17 de julho de 2008
Cadarços acadêmicos
Oh my my, começando um plano de aula para esse fim de semana, lendo e relendo e sentindo falta de perambular pela universidade de novo.
"To begin with, let's skip exercise 2 and do number 3 of vocabulary, page 5. We'd rather do it in pairs, since with this not only we explain the different classifications of a word (verb, noun, adjective, etc) but also we apply them to real contexts and sentences at the same time."
Fico imaginando o mistério das palavras não ditas, o segredo das escritas e a certeza de que vai ser tudo uma muvuca quando eu der a minha aula.
Mas vou me divertindo com isso tanto quanto posso, uma vez que certas coisas são inevitáveis - por sinal, num reflexo quase flexional de etimologia que nem sei mais de onde surgiu, lembro-me que Fada tem alguma coisa a ver com destino no latim, o que faria com que nossos contos pré-Disney não tão infantis fossem interessantes alegorias da fortuna de seus personagens arquetípicos.
No entanto, o ponto principal do meu discurso bobo poderia consistir num muito obrigado. =]
Fato notável: meu calçado não tem cadarços, foi presente de mãinha (votos e Machados pra essa forma vocabular entrar nos dicionários!).
E agora que já baguncei assis, asiss o ritmo, dexa eu ir dormir e sonhar contigo; afinal nada disso seria a mesma coisa sem você, "querida leitora"...
"To begin with, let's skip exercise 2 and do number 3 of vocabulary, page 5. We'd rather do it in pairs, since with this not only we explain the different classifications of a word (verb, noun, adjective, etc) but also we apply them to real contexts and sentences at the same time."
Fico imaginando o mistério das palavras não ditas, o segredo das escritas e a certeza de que vai ser tudo uma muvuca quando eu der a minha aula.
Mas vou me divertindo com isso tanto quanto posso, uma vez que certas coisas são inevitáveis - por sinal, num reflexo quase flexional de etimologia que nem sei mais de onde surgiu, lembro-me que Fada tem alguma coisa a ver com destino no latim, o que faria com que nossos contos pré-Disney não tão infantis fossem interessantes alegorias da fortuna de seus personagens arquetípicos.
No entanto, o ponto principal do meu discurso bobo poderia consistir num muito obrigado. =]
Fato notável: meu calçado não tem cadarços, foi presente de mãinha (votos e Machados pra essa forma vocabular entrar nos dicionários!).
E agora que já baguncei assis, asiss o ritmo, dexa eu ir dormir e sonhar contigo; afinal nada disso seria a mesma coisa sem você, "querida leitora"...
domingo, 13 de julho de 2008
Transitoriedade
E o que lhe parecia eternidade
Tornar-se-ia conto de fadas,
Ao seus olhos irrequietos
que observavam de longe
as palavras de outrora.
Na madrugância das horas, condensadas em cheiro,
verso e despedida,
ficaria então
a saudade contida
por obra
d'um segredo
assim,
só...
meu
e seu;
num sussurro
de palavras,
qual suspiro
de memórias.
"O escritor suspenso
em torno de si,
envolvido por ti,
por ela, por você
em Cinderela."
"As palavras nos teus olhos,
Nos teus dedos, na tua soledade..."
- Que dizem amor! -
Quando me disseram tarde
E navegaram pela orla
Do infinito na cidade
Da poesia, ao pôr
De dois sóis..
Tornar-se-ia conto de fadas,
Ao seus olhos irrequietos
que observavam de longe
as palavras de outrora.
Na madrugância das horas, condensadas em cheiro,
verso e despedida,
ficaria então
a saudade contida
por obra
d'um segredo
assim,
só...
meu
e seu;
num sussurro
de palavras,
qual suspiro
de memórias.
"O escritor suspenso
em torno de si,
envolvido por ti,
por ela, por você
em Cinderela."
"As palavras nos teus olhos,
Nos teus dedos, na tua soledade..."
- Que dizem amor! -
Quando me disseram tarde
E navegaram pela orla
Do infinito na cidade
Da poesia, ao pôr
De dois sóis..
terça-feira, 8 de julho de 2008
Pedido
Eu gosto do teu sorriso num toque de lábios , do teu jeito tímido e alucinadamente curioso de olhar e sorrir e dizer mil coisas sem movê-los. Eu gosto das tuas mãos cruzadas, das tuas roupas em vermelho, dos teus delírios em arco-íris, dos teus bailares sobre nuvens. Gosto de pensar em você, de escrever sobre você, de viver a minha vida toda a perambular por essas minhas imagens de você, Sonho.
Eu gosto dos teus protestos e desejos, dos teus risos, dos teus retratos de magia e da forma como cada vez que penso em você começo a colorir o mundo com giz de cera em minhas lembranças de criança. Eu invento uma cor de nostalgia e outra de saudade, enquanto vou rabiscando minhas vontades por desenhos de passado e futuro e presente de eternidades, buscando as formas de uma cidade, que vira país, que vira imensidade - que diz água em suspiros de Calíope, que diz queijo em sabor de julieta, que chove pãezinhos, talvez de Minas, talvez de Antares, com o formato apimentado de um coração adocicadamente repleto de estrelas.
Em brilhares de verdade, tu brincas de tornar minhas vidas realidade, como quem brinca com a direção de minhas palavras e os motivos dos sorrisos: Sonho, que vive risonho, que é parte de mim, parte de sim, parte de você sabe. Eu escreveria mil palavras por ti e calaria miríades de anoiteceres em meus lábios ao fitar da orla de teus olhares; eis que em teus passos feéricos, encantarias o luar e flutuarias até o céu - só para beijar-lhe a face de suas páginas em branco escritas felicidade.
Sonho, que é sonho em detalhes, em distâncias, em doidas e doces ideações do que eu gostaria de lhe dizer ao pé do ouvido...
"Por que não me deixas um dia escrever o teu enredo?" =D
Eu gosto dos teus protestos e desejos, dos teus risos, dos teus retratos de magia e da forma como cada vez que penso em você começo a colorir o mundo com giz de cera em minhas lembranças de criança. Eu invento uma cor de nostalgia e outra de saudade, enquanto vou rabiscando minhas vontades por desenhos de passado e futuro e presente de eternidades, buscando as formas de uma cidade, que vira país, que vira imensidade - que diz água em suspiros de Calíope, que diz queijo em sabor de julieta, que chove pãezinhos, talvez de Minas, talvez de Antares, com o formato apimentado de um coração adocicadamente repleto de estrelas.
Em brilhares de verdade, tu brincas de tornar minhas vidas realidade, como quem brinca com a direção de minhas palavras e os motivos dos sorrisos: Sonho, que vive risonho, que é parte de mim, parte de sim, parte de você sabe. Eu escreveria mil palavras por ti e calaria miríades de anoiteceres em meus lábios ao fitar da orla de teus olhares; eis que em teus passos feéricos, encantarias o luar e flutuarias até o céu - só para beijar-lhe a face de suas páginas em branco escritas felicidade.
Sonho, que é sonho em detalhes, em distâncias, em doidas e doces ideações do que eu gostaria de lhe dizer ao pé do ouvido...
"Por que não me deixas um dia escrever o teu enredo?" =D
quinta-feira, 3 de julho de 2008
A imperatividade das palavras e as vestimentas do silêncio
Antes de tudo, palavras são necessárias. O mundo das idéias e todas as filosofias anacronistas do analogético simplesmente não funcionam sem elas. Apócopes se façam,
mui sã os que as desejam e bel seu feitio cardíaco-tic-tac. Mas quem dirá da dialética?
Ninguém espera o silêncio de quem se ama, a não ser que seja um não falar carregado de mistérios, de olhares em pálpebras encobertos de desnecessariedades explicatórias... A oratória da verdade envolta em amores, em amares, em si divagantes por esses mares que me dizem ontem, que me dizem tarde, que ainda carregam o eco silensioso do que eu nunca deixei de pensar.
A roupagem do silêncio perde-se na lúrida crença absoluta de que o amor é por demasiado próprio, por demasia abnegativo em suas peculiaridades lúdicas, sarcasticamente cheio de manhas. Inda que sobexistam idéias por essas lucidades solitudinais de densidades innernéticas, não tenho mais escola, não tenho mais relógios; ainda guardo os cadernos nunca escritos, os tetos coloridos ou despadaçados sobre vozes sem memória...
Miau então passeia dum lado pro outro, de repente bate a cabeça, e eu deveria estar fazendo meu currículo. São onze horas, são onze horas; são onze heras, onze eras; sem demora, sem amoras, são cem agora R$ ! ! ! ?!
"Don't you let us fade, let us fade... through my soul"
mui sã os que as desejam e bel seu feitio cardíaco-tic-tac. Mas quem dirá da dialética?
Ninguém espera o silêncio de quem se ama, a não ser que seja um não falar carregado de mistérios, de olhares em pálpebras encobertos de desnecessariedades explicatórias... A oratória da verdade envolta em amores, em amares, em si divagantes por esses mares que me dizem ontem, que me dizem tarde, que ainda carregam o eco silensioso do que eu nunca deixei de pensar.
A roupagem do silêncio perde-se na lúrida crença absoluta de que o amor é por demasiado próprio, por demasia abnegativo em suas peculiaridades lúdicas, sarcasticamente cheio de manhas. Inda que sobexistam idéias por essas lucidades solitudinais de densidades innernéticas, não tenho mais escola, não tenho mais relógios; ainda guardo os cadernos nunca escritos, os tetos coloridos ou despadaçados sobre vozes sem memória...
Miau então passeia dum lado pro outro, de repente bate a cabeça, e eu deveria estar fazendo meu currículo. São onze horas, são onze horas; são onze heras, onze eras; sem demora, sem amoras, são cem agora R$ ! ! ! ?!
"Don't you let us fade, let us fade... through my soul"
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