segunda-feira, 1 de julho de 2013

De eternidades

Que tocam
Ao meu corpo
Ao compor
Da tua partitura...

A minha eternidade
É o tempo do sorriso,
O gosto do afago,
O toque de Vênus
Ao colar das peles,

Que o meu silêncio é assim
Cheio de palavras,
Na minha eternidade
De minutos
Platônicos.

Nessa minha eternidade
Que se não suspira
Devora...

A própria eternidade
Da areia molhada
Pelas cartas
Da cidade
Amorenada.

Num convite aos olhos
Um mar de esfinges,
Um conto ao acaso,

Um em cada passo
No espelho
Nossas asas,
Nossas bocas,
Nossos braços
Entre-nuvens.


Um comentário:

Unknown disse...

Uma certa "paixão" meio platônica, meio... Saudosa! Um grito contido, quer dizer, estava! Heheheh
Gostei!!!