Na paisagem,
Que os encontros
Mais se fazem de silêncios.
Contemplar,
A leitura das leituras
Que não se leem,
Os olhos,
Sempre os olhos,
Que enxergam além.
Horizonte,
O sol que se derrama de ti
Assim poente.
As palavras mudas,
As inquietações,
As partituras.
As inquietações,
As partituras.
Nossas mãos que tocam o ar,
O verbo que o teu sorriso escreve
No canto dos lábios
Do que a boca
Não diz...
Fica aqui esse instante,
Sê poesia nos meus dedos,
Nos cabelos, nos meus seios.
Rouba essa minha sensatez
Que nunca existiu,
E veste da minha pele
O contorno da tua.
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