Tu tens uma presença quase atmosférica:
Umas pessoas deixas sem ar,
Outras inebriadas,
E outras ainda a flutuar...
Tu vens como a chuva
E deságua nesses nossos olhos
Em folhas de Outono,
Como surpresa das surpresas
Que confundem o pensamento
Em formas estacionárias
E transladam as idéias
De Universos sem fim...
Congelados em devaneio.
São as reflexões momentâneas
que principiam as verdades de Vera,
Tua prima estrela e aquarela
Que mergulha pelos sonhos
E te torna sereia, nereida,
Ninfa das areias que cantarola
As estações e os sonhos de Verão
Ao caminhar dessas águas atemporais
Em que a noite, o céu e a terra
Se juntam em suas idéias aéreas
De cores e estações psicodélicas
Para acompanhar os teus passos flutuantes
Por entre os campos oníricos de Instante.
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