"Versos meus, os lábios
A recitarem-se de leve nos teus,
Os pátios de Deleite;
Seus olhos atemporais
Em palcos perpétuos,
Sonho e Devaneio."
Vez ou outra procuramos
Nos signos e estrelas,
Na palma das mãos,
Formas de nāo verbalizar,
De um dizer não dizer
Mais que sonoro,
Transcedental.
Pois existem palavras
Que a gente
Simplesmente não diz;
A gente apenas cala
Na boca que se gosta.
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