Tu és brisa em hidrogênio
que energiza minhas sinapses
enquanto nas areias eu espero,
dormentes as engrenagens...
Tu és alma e epiderme,
flash estival carmesim
em que se aquietam as tempestades,
cujos negros olhos são os ecos
de um silêncio abissal abaixo dos poros,
cruzando os ângulos de minha solidez
a retornar em teus pêlos hirtos.
Porque sou apostas e vadiagem,
a refletir a imediatez surda
desses sussurros que se retardam,
enquanto outros explodem
em um milhão de elétricos segundos
além de profecias, suspiro e deicídio.
Um comentário:
Excepcional Rafa. Vc tem maestria nas suas poesias. Ao ler, minhas sinapses interpretam musica, perpassam vida impulsiva. Minha pupila quer mais da sua luz. Parabéns. =)
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