Um instante.
Para, contempla
Todas essas cartas
Escritas de entrelinhas.
Desfaz os anos,
Relaxa os ombros,
Deixa todos esses anjos
Escorrerem de si.
Pega a pele
Desta vida,
E os sorrisos
Que são mais
Que qualquer
Abandono.
Não faz mais
Assim,
De deixar
Esse teu amor
De ti
Se esconder.
Aprende, menino,
Com essa voz doce
Que te toca as saudades
E te traz um sorriso
No rosto.
Guarda as palavras,
O tempo bom, as flores
De cada minuto
Dessa paz
Que a tua boca
Ensinou a ter.
Ergue a cabeça
Ao som da minha voz,
Lê e desperta, homem,
Que as verdades
Da alma
Só existem
Ao cruzarem-se os olhos.
Perdoa, aqui,
Aos teus pecados
Mais próprios.
Sê humilde e aceita
A tua humanidade
De palavras errantes,
Que erram em demasia
E navegam distantes.
Afrouxa os nós,
Deixa o tempo
Encontrar
Nossas respostas
E curas.
Deságua em si
Com teus olhos de mar,
E nunca mais
Deixa a vida te passar
Sem lhe trazer
A verdade.
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